Resumo
Neste caminho de aprendizagem vamos estudar os princípios fundamentais da matemática e da lógica, os principais elementos da lógica matemática e apresentar a lógica clássica utilizada na linguagem de programação.
UM POUCO DA HISTÓRIA DA LÓGICA
Antes da lógica proposicional que é o assunto abordado em nosso estudo, existe o estudo da lógica como um todo. Vamos ver os principais nomes que marcaram suas épocas no aperfeiçoamento deste estudo.
Aristóteles (384 a.C.–322 a.C.), filó- sofo grego. Produziu uma obra rica e multifacetada. Nela encontramos uma exaustiva compilação dos conhecimentos do seu tempo, mas também, uma filosofia que ainda hoje influência a nossa maneira de pensar.
Responsável por escrever os primeiros grandes trabalhos de lógica: Coleção de regras para raciocínio dedutivo que pode ser usado em qualquer área do conhecimento.
Gottfried Wilhelm Leibniz (1646–1716), filósofo e matemático alemão, provavelmente mais conhecido por ter inventado o cálculo integral e diferencial independentemente de Isaac Newton. Propõe o uso de símbolos para mecanizar o processo de raciocínio dedutivo.
George Boole (1815–1864), matemático e filósofo inglês. Propõem as bases da lógica simbólica moderna usando as idéias de Leibniz.
Video
Assista esse vídeo para ajudar você a entender o trabalho desses pensadores e estudiosos da época.
LÓGICA PROPOSICIONAL
Em lógica e matemática, uma lógica proposicional (ou cálculo sentencial) é um sistema formal no qual as fórmulas representam proposições que podem ser formadas pela combinação de proposições atômicas usando conectivos lógicos e um sistema de regras de derivação, que permite que certas fórmulas sejam estabelecidas como "teoremas" do sistema formal. As proposições são sentença declarativa com valores verdadeiro ou falso. Por exemplo: “Maria gosta de João e de Pedro”; “Todos os seres humanos têm uma mãe”; “Cinco é maior que quatro”.
A lógica proposicional estuda como raciocinar com afirmações que podem ser verdadeiras ou falsas, isto é como deduzir de um certo conjunto de hipóteses (proposições verdadeiras num determinado contexto)
Pessoal não deixe de ver esse arquivo com excelente conteúdo complementar sobre lógica proposicional
PROPOSIÇÃO:
Sentenças declarativas afirmativas da qual tenha sentido afirmar que seja verdadeira ou que seja falsa. Ou seja, Conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento de sentido completo.
· Buenos Aires é a capital do Brasil.
· A neve é branca.
· Matemática é uma ciência
Quando pensamos, efetuamos muitas vezes certas operações sobre proposições, chamadas operações lógicas. Estas operações lógicas obedecem a regras de um cálculo denominado CÁLCULO PROPOSICIONAL.
Ficou claro o conceito de proposições???
Vamos continuar estudando!
CÁLCULO PROPOSICIONAL: Símbolos
VARIÁVEIS PROPOSICIONAIS: letras latinas minúsculas p, q, r, s,.... para indicar as proposições (fórmulas atômicas).
Exemplos:
A lua é quadrada: p
A neve é branca: q
Proposições simples (unitárias) são aquelas que não estão acompanhadas de outras proposições.
Exemplos:
Aristóteles era grego.
Lógica não é difícil.
Proposições compostas
As proposições compostas são obtidas combinando proposições simples através de certos termos chamados conectivos. A Lógica dispõe de cinco conectivos: “e”, “ou”, “não”, “se – então”, e “se e somente se”. Utilizando esses conectivos podemos construir as seguintes proposições compostas
- João é magro e José é alto.
- Mário foi ao cinema, João foi ao teatro e Marcelo ficou em casa.
- Maria foi à praia ou ao mercado.
- Mário foi ao cinema ou Marcelo ficou em casa.
- A Lua não é o satélite da Terra.
- Se a chuva continuar a cair, então o rio vai transbordar.
- Se João estudar, será aprovado.
- João será aprovado se e somente se estudar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
B.M. Acioly. Programação como Matemática ou Lógica Construtiva. Anais do I
Workshop em Lógica, Banco de Dados e Inteligência Computacional, Natal-RN,
9 e 10 de novembro de 1998. Páginas 13 a 22.
B.M. Acioly; B.R.C. Bedregal; A. Lyra. Introdução na Teoria das Linguagens
Formais, dos Autômatos e da Computabilidade. Edições UnP, 2002.
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