segunda-feira, 14 de abril de 2014

Projeto de Interface - Intermediário


Projeto de Interface - Intermediário




Segundo ISO (2007), no campo de usabilidade, é necessário ter as medidas de eficácia, eficiência e satisfação, de acordo com o contexto de uso e das propostas. O nível de detalhes de cada medida dependem dos objetivos das partes envolvidas na medição, devendo ser considerada a importância relativa de cada medida para os objetivos. Essas medidas podem ser especificadas para objetivos globais ou para objetivos menores. Um exemplo de objetivos globais é ilustrado na Tabela 2.
Tabela 2. Exemplo de Medidas de Usabilidade
Medidas de Usabilidade

Objetivos de
Usabilidade

Medidas de
Eficácia

Medidas de
Eficiência

Medidas de
satisfação

Usabilidade global



Porcentagem de objetivos alcançados;


Porcentagem de usuários que completam a tarefa com sucesso;

Média da acurácia de tarefas completadas.


Tempo para completar uma tarefa;

Tarefas completadas por unidade de tempo;

Custo monetário de realização da tarefa.


Escala de satisfação;



Freqüência de uso;



Freqüência de reclamações

Fonte: ISO (2007)
Usabilidade e a interação Homem-Computador: Este link nos complementa um pouco mais a usabilidae:
 Porém, podem ser necessárias algumas medidas adicionais para propriedades particulares do produto que contribuam para a usabilidade, conforme a Tabela 3:

Tabela 3. Exemplo de Medidas para Propriedades Desejáveis do Produto.
Medidas para Propriedades Desejáveis do Produto

Objetivos de
Usabilidade

Medidas de
Eficácia

Medidas de
Eficiência

Medidas de
satisfação
Adequados às necessidades de usuários treinados
Número de tarefas importantes realizadas;
Porcentagem de funções relevantes usadas
Eficiência relativa comparada com um usuário experiente
Escala para satisfação com características importantes
Adequados às necessidades para usar facilmente
Porcentagem de tarefas completadas com sucesso na primeira tentativa
Tempo gasto na primeira tentativa 1) ;
Eficiência relativa na primeira tentativa
Taxa de uso voluntário
Adequados às necessidades para uso não-freqüente ou intermitente
Porcentagem de tarefas completadas com sucesso depois de um período específico sem uso
Tempo gasto reaprendendo funções 1) ;
Número de erros persistentes
Freqüência de reuso
Redução de necessidade de suporte
Número de referências para documentação;
Número de chamadas ao suporte;
Número de acessos para obter ajuda
Tempo produtivo 1) ;
Tempo para aprender por critério 1)
Escala para satisfação com recursos de apoio
Facilidade de Aprender
Número de funções aprendidas;
Porcentagem de usuários que conseguem aprender por critério
Tempo para aprender por critério 1) ;
Tempo para reaprender por critério 1) ;

Escala para facilidade de aprendizado
Tolerância a erros
Porcentagem de erros corrigidos ou apresentados pelo sistema;
Número tolerado de erros do usuário
Tempo gasto na correção de erros
Escala para verificar erros
Legibilidade
Porcentagem de palavras lidas corretamente em uma distância normal de visualização
Tempo para ler corretamente um número especificado de caracteres
Escala para desconforto visual
1) Convém que nesses exemplos os recursos sejam medidos em relação a um nível especificado de eficácia.
Fonte: ISO (2007)
 De acordo com ISO (2007), as medidas de usabilidade dependem dos requisitos do produto e das necessidades da organização. Os objetivos de usabilidade podem ser: primários, menores, ou secundários, em que, determinar objetivos menores pode permitir uma avaliação antecipada no processo de desenvolvimento. Emrelação aos critérios, estes podem reduzir-se ao menor nível aceitável, ou para o nível esperado de usabilidade, e seus valores para um grupo de usuários podem ser uma média, para todos indivíduos ou para uma porcentagem de usuários, tomando-se cuidado para que seja dado o peso apropriado para cada item de medida.

Diretrizes WEB e Desktop
Segundo Chak (2004), o site pode ser projetado para quatro tipos de usuários. Eles representam necessidades de quem navega, e principalmente de quem toma as decisões. São estes: Navegadores, Avaliadores, Realizadores de Transações e Clientes.
Os navegadores procuram por informações para atender suas necessidades, especialmente aquelas que forneçam um contexto para a tomada de decisão. E, os avaliadores procuram por informações detalhadas sobre produtos e serviços oferecidos pelo site em questão. Podendo selecionar produtos ou serviços, este tipo de usuário realiza as avaliações dessas funcionalidades.
Já, os realizadores de transações tomam as decisões de compra pelo site. Podendo oferecer segurança durante o processo, este tipo de usuário realiza as transações. Agora, os clientes são aqueles que já compraram e o interesse neste momento é criar a fidelização destes, a fim de proporcionar outras compras.

Elementos da Interação

Os elementos da interação evoluíram conforme houve o crescimento da tecnologia envolvendo computadores e seus dispositivos interativos. Segundo Pressman (2007), nos primórdios da era do computador o único modo realístico de IHC era a interface de comando e consulta. A comunicação era puramente textual e impulsionada mediante comandos, e respostas a consultas geradas pelo sistema.Esta evolução dos elementos da interação foi inevitável, principalmente quando pensamos que esta depende do usuário. Sendo centrada no usuário a interação tende a ser mais direta e menos restrita, inserindo elementos visuais mais fáceis e amigáveis. A seguir veremos alguns exemplos desses elementos da interação, a maioria deles esta baseada nas diretrizes de Cybis, Betiol e Faust (2007).

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