O CMMI é um recente modelo de maturidade para desenvolvimento de software do SEI (Software Engeneering Institute – Carnegie Mellon University – EUA), um dos maiores influenciadores em gestão de processos de software do mundo.
O modelo CMMI não define como um processo deve ser implementado, mas prescreve a estrutura, termos de objetivos e graus de qualidade com que o trabalho deve ser realizado. Cada nível de maturidade possui uma característica distinta, sendo eles:
- Nível 0 (Incompleto): corresponde a ausência de qualquer modelo de processo de desenvolvimento tornando difícil prospectar desenvolvimentos futuros.
- Nível 1 (Estruturado): possuem um processo mínimo de desenvolvimento, capaz de orientar as macro-tarefas no nível operacional.
- Nível 2 (Gerenciado): tem capacidade de gerenciar um ciclo de desenvolvimento, ou seja, um projeto. Costuma-se caracterizar o nível 2 pela capacidade de gerir projetos estando a grande maioria das empresas brasileiras em busca deste nível.
- Nível 3 (Definido): são orientadas a processos. Além dos fluxos de atividades, gerenciam os aspectos organizacionais, técnicos e de integração de equipes e fornecedores em função da definição do processo.
- Nível 4 (Gestão Quantitativa): gere o processo com métricas quantitativas através do tempo. Conseguem avaliar o processo de desempenho dos vários ciclos de desenvolvimento e comparar seus indicadores, obtendo previsibilidade.
- Nível 5 (Otimização): controla e avalia o processo quantitativamente, podendo intervir em sua especificação para otimizá-lo de forma contínua. Este é o nível de maturidade mais alto do CMMI.
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