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Ações do Facebook estreiam na bolsa e sobem 12% na abertura
As ações do Facebook estrearam
nesta sexta-feira (18) na Nasdaq, bolsa de valores de empresas de
tecnologia em Nova York, operando em alta. Às 12h35 (horário de
Brasília), apenas minutos após a abertura dos negócios, os papeis,
negociados com o símbolo FB, subiam 12%, a US$ 43 --o valor previsto
inicialmente era de US$ 38.
Houve
um atraso de pouco mais de 30 minutos para o início das vendas dos
papéis. Logo após a abertura, a companhia já era avaliada em US$ 117,82
bilhões. Por volta das 12h40, os papeis estavam sendo vendidos a US$ 40,
uma alta de 5,26% em relação ao valor inicial da ação.
Enquanto o Facebook subia, outras empresas de internet tiveram
quedas neste início de tarde. Por volta das 12h40, o LinkedIn caia 2,6%;
o Groupon, 6%; o Pandora, 5% e o Yelp, 3,2%, segundo informações do
"Wall Street Journal".
Abertura
Na abertura dos negócios, o fundador do Facebook, Mark
Zuckerberg, postou em sua página na rede social: "Mark Zuckerberg listou
uma empresa na NASDAQ. — com Chris Cox e outras 4 pessoas".
Na oferta inicial de ações – que não ocorre em pregão – as ações
foram vendidas a US$ 38. Com este valor por ação, a companhia foi
avaliada em US$ 104 bilhões e pode levantar pouco mais de US$ 16 bilhões
no processo de oferta pública inicial (IPO, em inglês) - o maior já
arrecadado por uma empresa de internet nos Estados Unidos.
O Facebook apresentou seus documentos para realizar o IPO ao
órgão regulador dos mercados norte-americano no início de fevereiro. A
faixa de preço inicial de ações estimada pela companhia foi de US$ 28 a
US$ 35, mas o valor acabou aumentando para uma faixa de US$ 34 a US$ 38 e
estabelecido no número mais alto. Nesta semana, a empresa também
anunciou que oferecerá 25% a mais de ações do que havia previsto.
Durante o período, Mark Zuckerberg, o fundador e CEO da empresa,
também teve que responder a críticas envolvendo a aquisição do
Instagram, por US$ 1 bilhão, e da startup Glancee. O executivo foi
criticado por, segundo o "Wall Street Journal", ter negociado a
aquisição do Instagram por conta própria e avisado o conselho da
companhia da movimentação apenas no dia 8 de abril --a compra foi
divulgada na imprensa no dia 9 de abril.
Entre
as instituições envolvidas na oferta do Facebook estão Morgan Stanley,
JP Morgan, Goldman Sachs, Bank of America, Barclays e Allen & Co. O
banco de investimentos brasileiro Itaú BBA também está entre os
coordenadores da oferta pública inicial do Facebook.
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