terça-feira, 29 de maio de 2012

NF-e no varejo

Sefaz-RS: novo passo na NF-e no varejo

Maurício Renner // terça-feira, 29/05/2012 17:10

A Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul está em busca de empresas gaúchas interessadas em fazer parte de um projeto de uso de nota fiscal eletrônica pioneiro em nível nacional.
NF-e para varejo já está em uso na Panvel.
                                           

O projeto roda em fase piloto desde fevereiro com as Lojas Renner, Colombo, Paquetá e Panvel.

A novidade consiste em transformar a nota em papel entregue ao consumidor em um “danfinho” - termo carinhoso usado na Sefaz para a versão reduzida da Danfe.
A nova nota conta com um número de série pelo qual o consumidor pode acessar a informação completa online, além de incluir o seu CPF e receber a mesma no e-mail ou celular.
“Começamos o primeiro grupo por demanda das empresas. Solucionamos alguns problemas e estamos prontos para uma ampliação”, revelou Dimitri Domingos, responsável pelo projeto dentro da Sefaz-RS, durante participação no seminário Rumos da Fiscalização Eletrônica, realizado por Seprorgs/Assespro-RS nesta segunda-feira, 28.
Domingos apontou grandes redes supermercadistas como possíveis interessadas numa segunda fase.
Para os participantes, a principal vantagem é reduzir a dependência das impressoras fiscais, que custam em média R$ 2 mil. Máquinas com as mesmas caraterísticas de velocidade, mas sem os módulos de segurança e os lacres, podem fazer o trabalho pela metade do preço.
A impressora fiscal é o equipamento mais caro de um PDV, e, com a eliminação de sua necessidade, o custo para montagem de um caixa pode cair em até 50%, aponta o gerente de TI do Grupo Dimed Panvel, Carlos Dottori.
Na Panvel, a estreia na NF-e para o consumidor ocorreu na farmácia da Avenida Goethe, em Porto Alegre, e a meta, nos próximos meses, é levar o serviço a todas as 240 unidades do Rio Grande do Sul.
Por hora, o modelo segue híbrido: para quem topa, vai a NF-e, que é enviada ao e-mail do consumidor, o que possibilita também o check out em dispositivos móveis.
MASSIFICAÇÃO INCERTA
Até agora, no entanto, nada indica que o uso da NF-e para o consumidor final vá seguir o mesmo rumo da nota eletrônica, que começou como um piloto para 12 empresas em 2005 e rapidamente se tornou uma obrigatoriedade.
“Dificuldades de conexão, contingência e velocidade ainda impedem a massificação”, resumiu Domingos.
O aspecto de disponibilidade de conexões de alta velocidade é o mais complicado, uma vez que está  fora das mãos da Sefaz. No mais, a secretaria já trabalha num plano de contingência que envolva a possibilidade de impressão de QR Codes em notas impressas em um período de desconexão.
Outro problema é que ainda não está claro se o formato defendido pela Sefaz-RS de nota para o consumidor final vai triunfar no contexto nacional, o que diminuiria os ganhos de escala para empresas que queiram entrar na novidade.

Curso de CNPJ no site da Receita!

Curso de CNPJ no site da Receita

Ensino a Distância (EaD) CNPJ  - (Opção em um Disco)

http://www.receita.fazenda.gov.br/EnsinoDistancia/CNPJ/programaUmdisco.htm


CNPJ.EXE (18.596 KB)


A Secretaria da Receita Federal do Brasil oferece ao cidadão o curso de ensino a distância sobre o CNPJ. O curso visa proporcionar maior conhecimento do aplicativo do CNPJ tanto no que diz respeito a procedimentos quanto à legislação. Ele é formado de cinco módulos que tratam de legislação aplicada, cadastro sincronizado, aplicativos do CNPJ, atos cadastrais e do Microempreendedor Individual, MEI.

    Trata-se de um curso aberto, ou seja, não contará com acompanhamento e orientação de tutores e atividades avaliativas. Haverá, porém, exercícios para melhor fixação do conhecimento adquirido nos módulos.

    O acesso ao curso é feito por meio de download dentro do menu Cidadão/ Todos o serviços/Cursos de ensino a distância .

    Para o correto funcionamento dos módulos deste curso, seu computador deve estar com o programa Adobe Flash Player atualizado, disponível no endereço: http://get.adobe.com/br/flashplayer/

    Este curso está atualizado até IN RFB nº 1.005 de 8 de fevereiro de 2010.


Link acessado:http://www.receita.fazenda.gov.br/EnsinoDistancia/CNPJ/programaUmdisco.htm

Instalação do sistema de farmácia popular




Sistema farmacia popular do brasil - fpoplular - fpop para Acesse aqui o novo Portal de Homologação da Farmácia

1 - passo
      Entra no site de Produção:
      Entra no site de Homologação:


     Entrar com usuário e senha, sistema pede para alterar a senha que encontra no email do cliente. Ao pedir para trocar a senha colocar tef12345 (minúsculo).

PRODUÇÃO
link para trocar a senha do cliente (https://aplicacao.saude.gov.br/portalfarmacia/alterarSenha.jsf)

HOMOLOGAÇÃO
link para trocar a senha do cliente (http://189.28.128.37/portalfarmacia/alterarSenha.jsf)

2 - passo

      Cadastra o vendedor e seu CPF e a seguinte senha TEF12345(maiúsculo).

     Ou quantos funcionários tiver.

3 - passo

     Baixar os programas de cadastro de computador no site do fpopular
baixar aqui os arquivos de configuração de computador e cadastro de terminal
 e o autoriza.wsdl, baixar aqui o autoriza 
     após baixado os arquivos cadastrar o computador no site e depois de cadastrado ele pede para
 instalar o Java.exe.
baixar aqui o java.exe (http://www.java.com/pt_BR/download/)

4 - passo

     Enviar email para fvmaia10@gmail.com pedindo para fazer o autoriza.exe do cliente e enviar o usuário e a senha que foi criado tef12345. E enviar para a pasta atua para ser baixado.
em:

Vciga.dyndns.org:/atua/autoriza_nome-do-cliente_usuário_senha.exe

5 - passo
     Baixar o arquivo autoriza_nome-do-cliente_usuário_senha.exe para c:\syspaf\pop\

Verificar as seguintes pasta estão no sistema com os seguintes diretórios: c:\syspaf\pop\ped c:\syspaf\pop\ret
6 - passo

     Configura o autorizado.( primeiro criar um atalhor no iniciar do Windows) dar dois cliques no atalho que foi criado e aparecerar a seguinte tela. Abaixo:


Numero do terminal 1
Cnpj da empresa que esta com usuário e senha.
Colocar a senha de vendedor caso tenha um só um vendedor.
7 - passo
      Se ouver mais de um vendedor cadastra no seguinte local:









Colocar o CPF do vendedor a a senha que foi criada.
Dados de Cadastro dos Vendedores

CPF: ________________________________________________
Nome: _______________________________________________ 
Sobrenome:  __________________________________________
Endereço:  ____________________________________________
Complemento:  ________________________________________
Bairro: _______________________________________________
Cidade:  ______________________________________________
CEP:  ________________________________________________
DDD:  ________________________________________________
Telefone: ______________________________________________
DDD: _________________________________________________
Celular: _______________________________________________
E-mail:  _______________________________________________
8 - passo
     Configurar o sistema syspaf cadastando um cliente com o nome DATASUS:


Ir na raiz do sistema syspaf e deletar o pop_dir.mem para recriar o cadastro do cliente do DATASUS.
9 - passo

E fazer a venda teste com os seguintes produtos.

link de acesso para Massa de dados para testes no ambiente de homologação
(https://aplicacao.saude.gov.br/portalfarmacia/ajuda/massaDados.jsf)

7899095200067 CAPOX 25 MG COMP. CT 02 BL X 15 30

001.064.011-81
CPF 00106389114

CRM 123665 UF PB
Homologação: https://200.214.130.41:9443/farmaciahomologa/services

Site do farmacia popular: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1095

10 - passo

     Entra no cadastro do produtos no sistema syspaf:

link do manual de como fazer a venda:
(http://www.4shared.com/office/ca5HRRoL/Farmacia_Popular_-_Como_fazer_.html)
link de como cadastrar produtos:
(http://www.4shared.com/office/4CAtbaRQ/Farmacia_Popular_-_Como_fazer_.html)


Qualquer duvida entrar em contato com

alexssandrolima@hotmail.com

alexssandrolima@gmail.com

Fone Tim : (83) 9659 - 4433   

http://vciga.com.br/wordpress/

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Algoritmo Troca

Algoritmo "Troca"
// Função : Demonstrar a passagem de parametros por referencia no Visualg versao 2.0
// Autor : Cláudio M. Souza
// Data : 31/12/2003
// Seção de Declarações
var
a,b : inteiro
procedimento troca(var x,y : inteiro)
var t : inteiro
inicio
   t <- x
   x <- y
   y <- t
fimprocedimento
inicio
// Seção de Comandos
a <- 3
b <- 4
escreval("A : ", a, " B : ", b)
troca(a,b)
escreval("A : ", a, " B : ", b)
fimalgoritmo

Algoritmo Vetorial

Algoritmo "Vetorial"
// Função :
// Autor :
// Data : 06/06/2003
// Seção de Declarações
var
 j,k : inteiro
 v : vetor [1..5,1..5] de inteiro
inicio
// Seção de Comandos
para j de 1 ate 5 faca
   para k de 1 ate 5 faca
      v[j,k] <- j*5+k
   fimpara
fimpara
fimalgoritmo

Algoritmo Time de Futebol

Algoritmo "Time de Futebol"
// Função : Demonstrar o uso do comento ESCOLHA (sem a clausula ATE nas listas)
// Autor :
// Data : 16/11/2002
// Seção de Declarações
var time : caracter
inicio
// Seção de Comandos
escreva("Entre com o nome de um time de futebol:")
leia(time)
escolha time
caso "Fluminense", "Flamengo", "Vasco", "Botafogo"
   escreva("É um time carioca.")
caso "São Paulo", "Palmeiras", "Santos", "Corínthians"
   escreva("É um time paulista.")
outrocaso
   escreva("É de outro estado.")
fimescolha
fimalgoritmo

Algoritmo Popança

algoritmo "populacao"
// Função : Demonstrar o uso de procedimentos com passagem de parâmetros por
//          referência para simular uma função
// Autor : Cláudio Morgado de Souza
// Data : 04/04/2004
var popa,popb,anos : real
funcao fincrpop(pop,taxa : real ) : real
// Retorna o incremento de TAXA% sobre a população
inicio
   retorne pop + pop * taxa
fimfuncao
procedimento pincrpop(var pop : real ; taxa : real )
inicio
    // Coloca em POP o valor da populacao acrescido de um incremento de TAXA%
    pop <- pop + pop * taxa
fimprocedimento
inicio
   // A cidade A tem 100.000 hab., e a cidade B, 60.000
   // A populacao de A cresce 10% por ano, e a de B, 13%
   // Em quantos anos a populacao de A ficará maior que a de B?
    popa <- 100000
    popb <- 60000
    anos <- 0
    repita
       // Incremento da populacao - usando FUNÇÃO
       popa <- fincrpop(popa,0.10)
       popb <- fincrpop(popb,0.13)
       anos <- anos + 1
    ate popb >= popa
    escreval( "Anos : " , anos, " Pop A:", popa:6:0, " Pop B:", popb : 6 : 0 )
    popa <- 100000
    popb <- 60000
    anos <- 0
    repita
       // Incremento da populacao - usando PROCEDIMENTO
       pincrpop(popa,0.10)
       pincrpop(popb,0.13)
       anos <- anos + 1
    ate popb >= popa
    escreval( "Anos : " , anos, " Pop A:", popa:6:0, " Pop B:", popb : 6 : 0 )
fimalgoritmo

Algoritmo Media aluno

Algoritmo "Media aluno"
// Função : Verifica a nota
// Autor : Marcio Roberto Cordeiro
// Data : 30/6/2004
// Seção de Declarações
var
   nome_aluno : caracter
   n1,n2,n3,n4 : real
   soma : real
   media : real
inicio
      escreva("Digite o Nome do Aluno: ")
      leia(nome_aluno)
      escreva("Digite a primeira nota: ")
      leia(n1)
      escreva("Digite a segunda nota: ")
      leia(n2)
      escreva("Digite a terceira nota: ")
      leia(n3)
      escreva("Digite a quarta nota: ")
      leia(n4)
      soma <-(n1+n2+n3+n4)
      media<-(soma/4)
      escreva(media)
fimalgoritmo

Algoritmo Escolha

algoritmo "escolha"
// Função :
// Autor :
// Data : 29/12/2003
// Seção de Declarações
var
nota : inteiro
inicio
    escreva("Entre com a nota do aluno:")
    leia(nota)
    escolha nota
    caso 0,1,2,3
        escreval("Reprovado.")
    caso 5 ate 7, 4
        // A lista não precisa estar em uma ordem específica
        // Só na cláusula ATE o primeiro valor precisam ser menor que o  segundo
        escreval("Em final.")
    caso 8 ate 10
        escreval("Aprovado")
    outrocaso
        escreval("Nota inválida.")
    fimescolha
fimalgoritmo

Algoritmo Cronometro

algoritmo "Cronometro"
// Autor : Wallace S. Maia
// Data : 02/04/2004
// Seção de Declarações
var
   Hora, Minuto, Segundo: inteiro
funcao replicar(s : caracter ; n : inteiro ) : caracter
// Replica a cadeia de caracteres S, N vezes
var t : caracter
    J : inteiro
inicio
   t <- ""
   para j de 1 ate n faca
       t <- t + s
   fimpara
   retorne t
fimfuncao
funcao direita(s : caracter ; n : inteiro) : caracter
inicio
   retorne copia(s,compr(s)-n+1 ,n)
fimfuncao
funcao numpcaraczero( v, c : inteiro) : caracter
inicio
   retorne direita( replicar("0",c) + numpcarac(v),c)
fimfuncao

inicio
      Hora <- 0
      Minuto <- 0
      Segundo <- 0
      enquanto Hora < 25 faca
          timer 1000
          timer 0
          segundo <- segundo + 1
          se segundo > 59 entao
             Segundo <- 0
             Minuto <- Minuto + 1
             se Minuto > 59 entao
                Minuto <- 0
                Hora <- Hora + 1
                se Hora > 24 entao
                   Hora <- 0
                fimse
             fimse
          fimse
          limpatela
          escreva(numpcaraczero(Hora,2),":",numpcaraczero(Minuto,2),":",numpcaraczero(Segundo,2))
      fimenquanto
fimalgoritmo

Algoritmo BUBBLESORT

// Algoritmo BUBBLESORT
// Função : Demonstração para o programa VisuAlg
// Autor : Claudio Morgado de Souza
// Data : 08/09/2002
algoritmo "Bubble Sort"
dos
var
   a, b : inteiro
   temp : real
   x : vetor[1..10] de real
inicio
// Leitura dos dados
aleatorio 0,100,3
para a de 1 ate 10 faca
   leia(x[a])
fimpara
// Ordenação
para a de 1 ate 10 faca
   para b de 1 ate 9 faca
      se x[b] > x[b+1] entao
         temp <- x[b]
         x[b] <- x[b+1]
         x[b+1] <- temp
      fimse
   fimpara
fimpara
// Impressão dos dados ordenados
para a de 1 ate 10 faca
   escreval(a:3," - ", x[a] : 10 : 3)
fimpara
fimalgoritmo

Como gerar valor no atendimento?

Como gerar valor no atendimento?

Como gerar valor no atendimento? Essa é uma das principais discussões da 7ª edição do Seminário de Call Center + CRM, que acontece dias 18 e 19 de junho, em São Paulo, com a participação de executivos das áreas de atendimento e relacionamento com clientes e consumidores, especialistas em análise de negócios e BIG Data, nova geração de contact centers e casos de sucessos de grandes empresa.

No primeiro dia, 18 de junho, o seminário está dedicado a discutir uma agenda política e institucional sobre terceirização e serviços, no qual estarão presentes deputados da Câmara Federal, autoridades federais, municipais, economistas, acadêmicos, jornalistas, e executivos das principais operadoras de contact center do País e da Associação Brasileira de Telesserviços (ABT).

Veja a os palestrantes confirmados do dia 19 de junho:

*Fabio Mittelstaedt, principal executivo da Prática de CRM e Gestão de Negócios da Accenture
*Fernando Tassinari, CEO, SUN-MRM Brasil
*João Bruder, analista de telecomunicações, IDC
*Mario Faria, Chief Data Officer da Boa Vista Serviços e professor da BSP (Business School São Paulo)
*Kátia Vaskys, diretora de business analytics da IBM Brasil
*Jorge Toledo, diretor de pré-vendas, Oracle do Brasil
*Marcos Pichatelli, gerente de produtos para  High-Performance Analytics da SAS Institute
*Anibal Villanova, Engenheiro de pré-vendas, Aastra Telecom do Brasil
*Ricardo Ogata, responsável pela estratégia de vendas e desenvolvimento do portfólio de soluções de Colaboração, Cisco
*Nicolau M. Camargo, gerente geral de atendimento do Magazine Luiza
*Teresa Vernaglia, diretora Comercial, AES Eletropaulo
*Elizabeth Almeida, gerente de Relacionamento com Consumidor, Coca-Cola Brasil

A 7ª edição do Seminário Call Center + CRM é promovido pelas revistas TI INSIDE e TELETIME e organizado pela Converge Comunicações, com apoio oficial da ABT – Associação Brasileira de Telesserviços.

Mais informações, grade de palestras e inscrições podem ser feitas pelo telefone 0800 77 15 028 ou pelos endereços eletrônicos : inscricoes@convergecom.com.br e http://www.convergeeventos.com.br/seminarios/610/inscricoes.htm

CIOs sofrem com a falta de talentos em TI no Brasil

CIOs sofrem com a falta de talentos em TI no Brasil

Maior desafio dos gestores é encontrar profissionais qualificados com conhecimento de negócios para entregar soluções de acordo com as exigências da companhia

Edileuza Soares

25 de maio de 2012 - 07h30


     A falta de mão de obra especializada em TI no Brasil preocupa os CIOs. A maioria das empresas do setor hoje no País tem vaga aberta mas não consegue encontrar os talentos certos. Para alguns, a saída é capacitar profissionais internos de acordo com as exigências do mercado.
     O problema que o Brasil enfrenta com risco de apagão de mão de obra de TI aqueceu as discussões durante a IT Leaders Conference 2012, evento realizado em Arraial D'Ajuda entre os dias 23 e 27 de maio. CIOs revelaram que sofrem com a escassez de bons talentos. Eles têm dificuldade para encontrar não apenas profissionais com conhecimento técnico.
     Para Fausto Flecha, CIO da Mendes JR, o maior desafio hoje é achar analistas de negócios. Com a pressão sobre a TI para que entenda cada vez mais das necessidades das áreas de negócios para entregar soluções adequadas, os gestores precisam ter esse tipo de talento em seu time.
      O problema é onde achar especialistas em TI com veia de negócio no momento em que o Brasil registra um déficit de mais de 90 mil profissionais qualificados, segundo estimativas do Observatório Softex Sociedade Brasileira para Promoção da Exportação de Software.
     Como o setor de TI cresce acima de 10% ao ano, as previsões das entidades de classe são de que esse número aumente mais ainda. Os bons profissionas já estão empregados e as universidades não conseguem formar mão de obra com a velocidade que as empresas precisam, nem de acordo com as exigências que o mercado está pedindo.
      Para Wanderson Alves, gerente de TI da Vilma Alimentos, o problema da falta de mão de obra especializada é questão de educação. Ele observa que há um descompasso entre universidades e mercado de trabalho e que falta foco. “Hoje há falta de profissionais em todas as áreas”, comenta.
     Flecha constata que o mercado de TI deixou de ser sexy, ou seja, não desperta tanto interesse dos jovens que estão entrando na faculdade. Eles preferem outros cursos, o que contribui para aumentar o déficit de especialistas no setor.
     Diante desse dilema, Jedey Miranda, CIO e COO da Europ Assistance, afirma considera que aumenta mais ainda a responsabilidade dos gestores de TI, que precisam repassar conhecimento para novos talentos. A geração Y é sua esperança.
     Na opinião de Felipe Ávila, gerente de equipe de suporte técnico da Brasilcap, as empresas precisam ter estratégias agressivas de retenção para segurar os bons talentos. Ele também acha que as questões de capacitação não são um problema para a TI resolver. "Quem tem de cuidar disso é a área de RH. A TI sempre acha que pode resolver tudo", afirma.
     Como não encontra os talentos que precisa, Jens Hoffmann, CIO da ZF do Brasil, diz que tenta às vezes tirar talentos da concorrência, embora saiba que esse não é melhor caminho. Sérgio Diniz, CIO da Terex Brasil, discorda desse tipo de estratégia. Ele acha que as empresas "têm mais e que por a mão no bolso e investir na qualificação de seus talentos em vez de ficar chorando". "Se não investirmos não vamos ter bons profissionais", diz.
     Diniz, que acaba de chegar na Terex Brasil, dá como exemplo de experiências bem-sucedidas a iniciativa da SAP que, ao montar o seu laboratório de desenvolvimento em São Leopoldo (RS), contratou profissionais de negócios e os capacitou em TI. Ele acha que hoje é muito mais fácil treinar gente de negócios em TI do que o inverso, como estão tentando muitas companhias.
Alternativas
     Existem várias iniciativas no Brasil para reduzir o gap da falta de mão de obra. As próprias companhias estão tentando capacitar talentos por meio de universidades corporativas e também em parceria com universidades.
     Há outras ações para capacitação de talentos de TI em determinadas tecnologias como é o caso o Instituto Esperansap, criado pela SAP com apoio de integrantes de seu ecossistema para formar especialistas nas plataformas da companhia.
     Segundo o CIO da BN Construções, Marcos Pasin, que é presidente do Instituto Esperansap, criado há dois anos no Brasil, já foram formados mais de 300 profissionais SAP. A entidade sem fins lucrativos capacita pessoas entre 30 e 40 anos, que tenham formação nas áreas de negócios e que estão fora do mercado de trabalho.
     Eles recebem gratuitamente um treinamento na academia SAP, que hoje custa de 12 mil a 15 mil reais. O curso dura de 22 dias a um mês e, ao final, o aluno tem grande chance de ser contratado por uma das parceiras SAP. Segundo Pasin, somente a SAP tem um déficit de 5 mil profissionais no Brasil. Assim, 80% dos 300 talentos capacitados pelo Esperansap estão no mercado de trabalho.
     "O instituto forma gente de baixa renda que tem conhecimento em negócios. Para nós, é importante ter profissional porque ele vai render mais que os especialistas em TI", acredita Pasin.
     Esse profissional passa por um grande filtro até conseguir essa chance. Cada turma que abre tem uma média de 2 mil candidatos para 40 vagas. Os cursos da Esperansap são ministrados em cidades onde há maior demanda por especialistas SAP e podem ser realizados em parcerias com empresas. Pasin dá o exemplo de uma turma montadas em Minas com apoio da Usiminas.

domingo, 27 de maio de 2012

LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO


LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO

Como a Linguagem de Máquina é de difícil compreensão e manipulação, foram desenvolvidas linguagens intermediárias entre a da máquina e a do homem; estas linguagens denominam-se Linguagens de Programação.



A Linguagem de Programação é um método padronizado para expressar instruções para um computador. Dizemos que quanto mais próxima da linguagem humana for a linguagem de programação ela é de alto nível, caso contrário é considerado baixo nível.



Os programas são geralmente, escritos em linguagem de programação e convertidos para linguagem de máquina através de programas específicos. Tais programas se dividem em duas categorias:



Compiladores: convertem o programa escrito em uma linguagem de programação em linguagem de máquina uma única vez, a partir daí, toda vez que o programa é executado ele é executado já no formato binário.

1 Interpretadores: convertem o programa escrito em uma

linguagem de programação em linguagem de máquina toda vez

que ele for executado.



 PROGRAMA



Os Programas de Computadores nada mais são do que algoritmos escritos numa linguagem de programação (Visualg, Pascal, C, Cobol, Fortran, Visual Basic, Java, entre outras) e que são interpretados e executados por uma máquina, no caso um computador. Notem que dada esta interpretação rigorosa, um programa é, por natureza, muito específico e rígido em relação aos algoritmos da vida real.



Notar que: Toda linguagem de programação define um conjunto de

instruções que ela consegue converter para linguagem de máquina.

Logo se tivermos uma linguagem que entenda a instrução:



1 Descascar todas as batatas.



Ele irá executar tal instrução, entretanto normalmente as linguagens de programação não definem instruções tão específicas, daí é necessário transformar esta instrução em sub-instruções compreensíveis pela

linguagem escolhida e passível de geração de linguagem de computador.



Vamos resumir o conteúdo visto neste capítulo:



Aprendemos conceitos importantes, como:

1 Instruções, em informática, é o que indica a um computador uma ação elementar a executar.

1 Algoritmo é uma seqüência finita de passos

que levam a execução de uma tarefa.

1 Linguagem de Máquina ou de



Computador é a única linguagem inteligível pelo computador.

1 Linguagem de Programação é um método padronizado para expressar instruções para um computador.

1 Programa é algoritmos escritos numa linguagem de programação.

A lógica de programação


A lógica de programação



A lógica de programação é necessária para pessoas que desejam trabalhar com desenvolvimento de sistemas e programas, ela permite definir a seqüência lógica para o desenvolvimento.

Então o que é lógica?

Lógica de Programação é a técnica de encadear pensamentos para atingir determinado objetivo.



SEQUÊNCIA LÓGICA

Estes pensamentos podem ser descritos como uma seqüência de instruções, que devem ser seguidas para se cumprir uma determinada tarefa. Seqüência Lógica são passos executados até atingir

um objetivo ou solução de um problema.



INSTRUÇÕES

Na linguagem comum, entende-se por instruções um conjunto de regras ou normas definidas para a realização ou emprego de algo. Em Informática, porém, instrução é a informação que indica a um

computador uma ação elementar a executar. Convém ressaltar que uma ordem isolada não permite realizar o processo completo, para isso é necessário um conjunto de instruçõescolocadas em ordem seqüencial lógica. Por exemplo,

se quisermos fazer uma omelete de batatas,

precisaremos colocar em prática uma série de instruções: descascar as batatas, bater os ovos, fritar as batatas etc.

É evidente que essas instruções têm que ser executadas em uma ordem adequada – não se podem descascar as batatas depois de fritá-las.

Dessa maneira, uma instrução tomada em separado não tem muito sentido; para obtermos o resultado, precisamos colocar em prática o conjunto de todas as instruções, na ordem correta.

Instruções são um conjunto de regras ou normas definidas par a a realização ou emprego de algo. Em

Informática, é o que indica a um computador uma ação elementar a executar.



ALGORITMO

Um Algoritmo é formalmente uma seqüência finita de passos que levam a execução de uma tarefa.

Podemos pensar em algoritmo como uma receita, uma seqüência de instruções para atender a uma meta específica. Estas tarefas não

podem ser redundantes nem subjetivas na sua definição, devem ser claras e precisas.

Como exemplos de algoritmos podemos citar os algoritmos das operações básicas (adição, multiplicação, divisão e subtração) de números reais decimais. Outros exemplos seriam os manuais de aparelhos  eletrônicos, como um videocassete, que explicam passo-a-passo como, por exemplo,

gravar um evento. Até mesmo as coisas mais simples, podem ser descritas por seqüências lógicas. Por exemplo:

Lógica de Programação



 “Chupar uma bala”.

_ Pegar a bala

_ Retirar o papel.

_ Chupar a bala.

_ Jogar o papel no lixo.



“Fritar Batatas” – Suponhamos a existência de uma dispensa onde se encontram as batatas e que haja um cesto para se colocar estas batatas. Suponhamos ainda que o óleo, a panela, a faca, o prato e o sal estejam em um armário.

_ Pegar cesto.

_ Ir à dispensa.

_ Colocar as batatas no cesto.

_ Trazer o cesto para próximo do fogão.

_ Pegar a panela e o óleo no armário.

_ Colocar o avental.

_ Pegar a faca no armário.

_ Descascar as batatas que estão no cesto.

_ Cortar as batatas em pedaços menores.

_ Colocar o óleo na panela.

_ Colocar a panela com óleo no fogão.

_ Ligar o fogão.

_ Aguardar até o óleo esquentar.

_ Colocar as batatas no óleo.

_ Aguardar fritar.

_ Pegar prato no armário.

_ Retirar batatas da panela .

_ Colocar as batatas no prato.

_ Pegar o sal no armário.

_ Colocar sal na batata.

_ Jogar cascas da batata no lixo.



Vamos supor que a colocação do avental seja condicionada a cor da roupa da pessoa que frita as batatas. Se a cor da roupa for clara o avental e colocado senão o avental não é colocado. Vejamos como

fica o algoritmo:

_ Pegar cesto.

_ Ir à dispensa.

_ Colocar as batatas no cesto.

_ Trazer o cesto para próximo do fogão.

_ Pegar a panela e o óleo no armário.

_ Se roupa clara então Colocar o avental.

_ Pegar a faca no armário.

_ Descascar as batatas que estão no cesto.

_ Cortar as batatas em pedaços menores.

_ Colocar o óleo na panela.

_ Colocar a panela com óleo no fogão.

_ Ligar o fogão.

_ Aguardar até o óleo esquentar.

_ Colocar as batatas no óleo.

_ Aguardar fritar.

_ Pegar prato no armário.

_ Retirar batatas da panela.

_ Colocar as batatas no prato.

_ Pegar o sal no armário.

_ Colocar sal na batata.

_ Jogar cascas da batata no lixo.



Nós podemos também subdividir certas instruções. Por exemplo, a instrução:

_ Descascar as batatas que estão no cesto.

Pode ser mais bem detalhada na forma:

_ Enquanto houver batatas não descascadas no cesto faça

_ Descascar uma batata.

Software Livre

Software Livre

Histórico, Definição, Importância

Sumário
Copyleft
Estímulo ao criador
GPL
Projeto GNU e código aberto
Quatro tipos de liberdade
Sobre livre e grátis
Software Livre - o início
Software livre e Open Source
Software proprietário
Vantagens do mundo livre
Software Livre - o início


O programador Richard Matthew Stallman trabalhava no laboratório de inteligência artificial do MIT ("Instituto de Tecnologia de Massachusetts") desde 1971, quando as pessoas trabalhavam em conjunto, sempre trocando ideias e programas.

Entretanto, no início dos anos 80 quase todos os programas existentes passaram a ser proprietários, ou seja, o conceito de propriedade invadiu a área.

Evidentemente, a partir de então, o novo conceito determinava o fim da cooperação entre a comunidade de programadores.

Stallman abandonou seu emprego ao constatar que as licenças de direitos autorais que negavam acesso ao código fonte dos programas (para impedir cópias ilegais) também restringiam liberdades que os programadores sempre haviam usufruído, antes do mundo da informática ser dominado por grandes empresas:

- a liberdade de executar os programas sem restrições,
- a liberdade de conhecer e modificar os programas e
- a liberdade de redistribuir esses programas na forma original ou modificada entre os amigos e a comunidade.

Então, iniciou um movimento para produzir um sistema operacional e programas que resguardassem aquelas liberdades que os programadores conheciam antes das restrições empresariais.

Esta iniciativa resultou na criação, em 1985, da “Free Software Foundation” (FSF), Fundação para o Software Livre, que foi fundamentada juridicamente com a redação da GNU - General Public License (Licença Pública Geral do GNU).

Assim, em 1991, quando Linus Torvalds publicou a versão gratuita e livre do “kernel” do Linux, esse sistema operacional logo foi "adotado" pela fundação, embora oficialmente ainda esteja desenvolvendo o seu próprio sistema.

É importante notar que a filosofia da fundação repousa nesse pensamento:
"Quem produz a informação recebe muito mais informação do que cria."

Isso se torna óbvio quando se constata que cada programador cria algumas linhas sobre milhões de instruções em código que outros já produziram antes.
Atualmente, excetuando-se poucos funcionários que recebem salários relativamente baixos da fundação, a maioria dos desenvolvedores é composta por programadores ligados a empresas e universidades, que contribuem voluntariamente para o projeto.

A fundação tem como objetivo não só a eliminação de restrições sobre a cópia, a redistribuição, o entendimento e a modificação de obras. Esse rompimento de monopólios deve ser feito por meio de um empreendimento coletivo e, em grande parte, voluntário.

Portanto, para entender o conceito, deve-se pensar em "liberdade de expressão", não em "almoço grátis". Software Livre" é uma questão de liberdade, não de preço.

Essa ideia, que hoje se espalha por todo o mundo, atingindo outros tipos de conteúdos, como os artísticos, literários, musicais, científicos e jornalísticos, é parte do movimento pela cultura livre, "free culture", que abrange todos os produtos culturais, pregando a reprodução e modificação livres para qualquer usuário.

Entretanto, em nosso país é importante conhecer e participar da rede Software Livre Brasil.


Sobre livre e grátis

Se desejar saber a diferença entre Livre e Grátis de um jeito gostoso e poético, clique na imagem a seguir. ou no endereço abaixo:
- Cordel: Do livre e do Grátis
http://cultura.ufpa.br/dicas/linux/li-ligra.htm (acessado em 3/2/2011)
( Autor: Cárlisson Galdino - @carlisson )

- Imagem: Do livre e do Grátis
Retirada de http://www.carlissongaldino.com.br/cordel/do-livre-e-do-gr%C3%A1tis (acessado em 03/03/2011) 


Copyleft

Um programa assim como qualquer outra obra, artística, literária, ou tecnológica, é criado por um autor ou até alguns autores.

Os direitos autorais sobre a ideia ou originalidade da obra são firmados por meio de uma licença.

Esses direitos incluem o uso, a distribuição e a possibilidade de reprodução, ou seja, de cópia da obra.

Stallman foi o pioneiro na difusão das ideias sobre software livre, não somente como uma questão econômica, mas como um movimento social, com implicações políticas e culturais. Ele desenvolveu, ao longo dos anos, a licença de Copyleft (em oposição à Copyright).

O termo Copyleft surgiu em uma carta de um amigo que havia escrito:
"Copyleft: all rights reversed" (Esquerdos autorais: todos os direitos invertidos),

contrapondo-se à nota que é encontrada em muitas obras:
"Copyright: all rights reserved" (Direitos autorais: todos os direitos reservados).

O modo mais comum de distribuição de software livre é anexar ao program uma licença de software livre, e tornar o código fonte do programa disponível.

O Copyleft ou Licença de Documentação Livre, baseia-se em diferentes tipos de licenças que permitem ao autor, garantindo o reconhecimento de sua produção e autoria, estabelecer os usos que autorizam e os que limitam a sua obra.

O autor abdica dos direitos de propriedade em favor da livre circulação das criações intelectuais, pois o Copyleft encara os utilizadores de conteúdo como potenciais criadores. A licença permite a livre cópia, divulgação, a modificação do original, e torna possível a difusão do conteúdo para um maior número de pessoas.


Quatro tipos de liberdade

Portanto, "Software livre" se refere à liberdade dos usuários executarem, copiarem, distribuírem, estudarem, modificarem e aperfeiçoarem programas e contempla quatro tipos de liberdade:

- liberdade 0: pode-se executar o programa, para qualquer propósito,

- liberdade 1: pode-se estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as próprias necessidades,

- liberdade 2: pode-se redistribuir cópias a quem as deseje e

- liberdade 3: pode-se aperfeiçoar o programa, e liberar os aperfeiçoamentos, para que toda a comunidade se beneficie.

Evidentemente, o acesso ao código fonte é um pré-requisito para as liberdades 1 e 3.

A licença garante a livre distribuição e modificação das obras e, em contrapartida, as novas distribuições ficam vinculadas à mesma licença. Assim, um programador pode modificar um programa livre, mas necessariamente o novo programa resultante destas modificações deve ser distribuído nos mesmos termos da GPL. A pessoa que copia e aprimora um programa livre, fruto de esforços coletivos voluntários, deve respeitar a condição de manter as suas características: o direito de rodar livremente, de modificar livremente e de copiar livremente.

Ou seja, a licença não permite que, a partir do produto base, alguém faça uma alteração, e o patenteie sob uma licença “Copyright” e o venda sob essa licença. Se for feita alguma alteração, a obra tem que ser liberada para a sociedade de acordo com a mesma licença e, se a obra for modificada e comercializada, existe a obrigação de referenciar o(s) autor(es) original(is).

Evidentemente, corre-se risco de apropriação em países onde não existe legislação específica para este tipo de licença e onde alguém pode simplesmente se apoderar de uma obra e registrá-la em seu nome. Isto é, corre-se exatamente o mesmo risco relativo ao Copyright: se houver uma utilização indevida da obra sem conhecimento do respectivo autor, esse deverá iniciar um processo legal contra o infrator, seja qual for a licença do produto.

Note-se que o objetivo não é acabar com os direitos de autoria. O que as licenças de Copyleft propõem é divulgar uma alternativa legal ao atual sistema de propriedade de direitos intelectuais.

Aliás, à medida que a tecnologia aumenta a facilidade de cópia transforma o Copyright em algo quase inútil. Como todos sabem, as violações de licença e as cópias sem autorização são extremamente frequentes. Assim, se assumirmos que é quase impossível evitar tais ações, provavelmente conseguiremos proteger muito mais a autoria com uma licença Copyleft.

Ressalte-se que, tanto como a população em geral, muitos criadores não conhecem essas licenças corretamente e sujeitam-se à lógica dominante apenas por desconhecerem outras alternativas.

Importante é notar que a licença Copyleft não impede a comercialização da obra, desde que a empresa permita a livre distribuição e modificação da obra produzida.

Por exemplo, uma editora pode editar e vender uma obra distribuída na Internet sob Copyleft, de maneira semelhante às obras que já estão sob domínio público. Mas, como a licença não permite ações monopolistas, não poderá impedir que outra editora o publique ou que uma pessoa copie o livro impresso por qualquer meio.

Assim sendo, a liberdade de utilizar um programa é dar liberdade para qualquer tipo de pessoa ( física ou jurídica ) usar o software wm qualquer tipo de trabalho ou atividade, em qualquer tipo de sistema computacional, não sendo preciso comunicar nada ao desenvolvedor ou a qualquer outra entidade em especial.

Resumindo: Um programa é livre quando, sem pedir ou pagar por permissão, pode-se:

- redistribuir cópias, com ou sem modificações, gratuitamente ou cobrando uma taxa pela distribuição, para qualquer pessoa e em qualquer lugar;

- efetuar modificações e utilizá-las particularmente no trabalho ou lazer, publicando-as ou não. Se decidir publicá-las não há necessidade de avisar a ninguém em particular, ou de nenhum modo especial;

- se a linguagem de programação permitir, na redistribuição de cópias deve-se incluir formas binárias ou executáveis do programa, e também o código-fonte, tanto para as versões originais quanto para as modificadas. O acesso ao código-fonte é uma condição necessária ao software livre.
Estímulo ao criador
A recompensa financeira seria o único e o melhor estímulo que se pode dar para o desenvolvimento do saber, da cultura e da tecnologia?

A resposta, evidentemente, é uma negativa. Um talento é um dom.

E, aparentemente, os talentosos são movidos para a prática intelectual pelo desejo de se distinguirem, de auxiliar a comunidade, pela expectativa do reconhecimento, em vida ou póstumo, ou, simplesmente, pelo amor pela sua arte.

Deve-se lembrar que todos sempre fomos beneficiados por ideias alheias. Por exemplo, imagine que o nosso alfabeto fosse patenteado. Não se poderia escrever ou ler sem pagar para usá-lo. E o alfabeto provém do criação de muitas pessoas, inclusive separadas no tempo e no espaço, que o criaram e melhoraram até se tornar no que é hoje. A quem se deveria pagar?

Aqui é que entra a instituição do "Copyright". Quando a propriedade intelectual foi concebida no final do século XVIII, sua finalidade era conceder ao autor a exclusividade sobre a exploração comercial de sua obra, de forma que quem quisesse ler o livro que tinha escrito ou escutar a música que tinha composto, teria que pagar a ele.

Entretanto, se só o detentor dos direitos de cópia poderá explorar os benefícios da obra, cabem algumas perguntas:

- Até que ponto a introdução do direito de propriedade intelectual, ao invés de promover, termina por constranger o progresso do saber, da cultura e da tecnologia?

-  Por quanto tempo o autor terá acesso exclusivo a esse bem? Evidentemente, se a duração do direito for longa demais, pode-se dificultar o aproveitamento social da criação. Por exemplo, em 1710, a primeira lei inglesa sobre direitos autorais deu ao criador o direito exclusivo sobre um livro por 14 anos, com direito a renovação por mais 14 anos, desde que o autor estivesse vivo quando o período inicial expirasse.

- A propriedade intelectual favorece o capitalismo? A resposta é não. Deve-se lembrar aqui que o capitalismo pressupõe concorrência e tanto patentes, copyrights como marcas, são monopólios garantidos pelo estado. Curiosamente, são práticas severamente anti-capitalistas.

Portanto, é necessário atingir um ponto de equilíbrio entre o estímulo à criação e o interesse social em usufruir o resultado da criação.

Voltando à questão inicial, os talentosos devem ser remunerados por suas contribuições?

Acredito que a absoluta maioria das pessoas concorda que é correto e é necessário estimular materialmente o criador. Para que eles possam criar mais, inclusive.

Mas um problema, evidentemente, é que a obra pode necessitar de um meio físico para ser divulgada. Por exemplo, durante séculos os livros foram utilizados para divulgação de poesia e prosa sobre todos os assuntos pelos quais a humanidade se interessou.

E é claro que a venda dos livros sempre beneficiou muito mais o detentor do meio de reprodução da obra, o editor, do que a pessoa efetivamente criadora, o autor. É o mesmo tipo de problema que ocorre com cantores, compositores, conjuntos musicais e as gravadoras de CDs / DVDs e as gravadoras.

Entretanto, a cópia eletrônica eliminou a necessidade de meios físicos. Faz-se um download e o arquivo é copiado sem necessidade de intermediários.

Obviamente, o monopólio do direito de cópia, exercido por exemplo pelos editores ou pelas gravadoras - que querem vender cópias ao maior preço - é contrário ao interesse do autor, em ter sua obra divulgada para o maior número possível de pessoas.

A livre divulgação da obra em meio digital em geral é muito benéfica ao autor pois, além de servir como ponto de venda da obra diretamente ao consumidor, retirando os intermediários da transação, lhe dá grande visibilidade, prestígio e o valoriza como um bom profissional no mercado.

Este prestígio social deve garantir a oferta de novos trabalhos por encomenda, inclusive na forma de palestras e shows que remunerarão seu trabalho intelectual. Assim, o Copyleft privilegia o autor em detrimento do interesse das empresas.

Assim, o modelo de negócios de editoras e gravadoras, ou seja, a fabricação e venda de cópias da obra de um criador, de um produto cultural que é protegido por leis monopolistas tornou-se inadequado e não competitivo perante os avanços que a tecnologia propiciou.


Como premiar o criador?

Porém, é óbvio que deve-se desenvolver uma maneira de premiar as boas ideias, sem limitar a criação, nem dar a exclusividade da fabricação de algum tipo de cópia (exemplos: livros, CDs, DVDs) para um empreendedor monopolista.

Evidentemente a própria apresentação da obra deve ser o foco. Apresentações artísticas sempre tem sido apreciadas mundo afora. Seminários, conferências, palestras tem sido usados para dar conhecimento e reverenciar autores. Concursos também podem ser uma boa maneira de premiar ideias.



Projeto GNU e código aberto

O objetivo do projeto GNU era (e ainda é) criar um sistema operacional completo, inspirado e compatível com o sistema Unix, mas, diferentemente desse, não poderia ser proprietário.

Vem daí o trocadilho no nome: GNU is Not Unix (GNU não é UNIX).

Evidentemente, os programas que fizerem parte do sistema devem ter código-fonte livre, aberto.

É importante lembrar que o código-fonte é o próprio software, ou seja, é uma estrutura lógica com uma sequência de comandos, em alguma linguagem de programação, no qual o programa foi desenvolvido, em geral em uma linguagem de alto nível ( por exemplo em C, Cobol, Java), sendo diferente do código binário, o código diretamente lido pelo hardware.

Assim, quando se diz que o código de um programa é livre, não se está falando de preços, mas que outros desenvolvedores estarão livres para conhecer, adaptar, corrigir, modificar, executar, copiar, estudar, melhorar e redistribuir o código do programa.

Após vários anos de trabalho de muitas pessoas o projeto GNU é o responsável por quase todas as ferramentas que tornaram um sistema Unix livre possível.


GPL

A "General Public License" - GPL é baseada no direito autoral que respeita as 4 liberdades antes mencionadas.

Usando a licença GPL um programador assegura que o código de seu programa permanecerá aberto, pois toda e qualquer modificação só poderá ser liberada se for feita pela mesma licença.

Mais tarde, se o programador original decidir fechar o código do programa, outro programador poderá continuar mantendo o programa livre, reiniciando o seu desenvolvimento, começando pela última versão que foi licenciada como GPL.

Essa licença permitiu que os programadores pudessem liberar seus trabalhos para o público, sem medo que seu código fosse apropriado por alguma empresa e, ao mesmo tempo, assegurando que ele ficaria livre para sempre.
Características dos programas com licença GPL
- Não há custos maquiados:

- Não há restrições - realmente não há qualquer preço a ser pago.

- Não há propagandas - não é requerido que se veja propagandas para usar o programa.

- Não há programas espiões ( spyware ) - não tentará coletar informações pessoais ou sobre o modo como usa o seu computador.

- Não há comportamentos intrusivos - não tentará instalar ou criar atalhos para "softwares parceiros", nem colocará mais atalhos em seus Bookmarks ( Favoritos ) para links não-requisitados de sites comerciais.

- Pode-se usar quantas cópias desejar. Pode-se copiá-lo para diferentes computadores.

Ou seja, na verdade, desde que não se redistribua cópias modificadas do programa, e/ou sem indicação de autoria, não há restrições sobre o que poderá fazer com o programa.

É importante lembrar que a grande força do software livre está no enorme potencial de cooperação para depuração coletiva, já que centenas de pessoas em todos os cantos do mundo podem testar, modificar e/ou sugerir. Esse potencial é capaz de neutralizar ressões mercadológicas, políticas e de marketing.


Vantagens do mundo livre

Software livre significa mais do que somente estar disponível a custo zero, o qual até pode não ser zero. As pessoas devem ser livres para usar os programas como desejarem. De todos os modos que sejam "socialmente úteis".

Como o código que faz o software livre está disponível para qualquer pessoa, em qualquer momento e em qualquer parte do mundo, copiar, modificar, consertar, e usar de qualquer maneira há vantagens técnicas:

Resposta rápida para possíveis falhas

Lança-se versões ainda instáveis do programa. Muitas pessoas podem auditar o código e procurar falhas de implementação. Assim, tudo vai sendo auditado e testado, até se chegar a um código estável, possível de ser usados em computadores de diferentes marcas. pronto para ser lançado para o público em geral.

Portanto, um programa livre tem

- alta qualidade técnica, já que é submetido a um processo de desenvolvimento, semelhante à seleção natural: é testado por muitas pessoas em diferentes hardwares, então, as boas soluções sobrevivem e as ruins perecem;

- correção rápida de problemas que eventualmente aconteçam. Assim, em um curto período de tempo o sistema fica mais seguro e estável.

- Qualquer pessoa pode contribuir
Quando os programas são desenvolvidos, o trabalho de outras pessoas pode ser reutilizado e continuado, inclusive contando de sugestões de não programadores. Assim, o desenvolvimento do software pode ser eficiente e rápido, pois pode-se copiar e modificar o código do programa a qualquer momento, de qualquer lugar, testando as ideias que aparecerem. Sem pedir autorizações, sem aguardar burocracias e sem qualquer custo.

A única preocupação ocorre ao distribuir o programa modificado. Deve-se respeitar a licença. É importante saber que, para tornar a autorização de uso bem explicitada foram criados vários tipos de licença, pela "Creative commons."

- O programador tem mais liberdade
O programador pode desenvolver o que desejar fazer, quando e quanto puder e quiser. O programador que se esforça em seus estudos e práticas e desenvolve algo bom, rapidamente ganha confiança e pode ser chamado para outros projetos.

- Incentivo à pequenas e médias empresas locais
Qualquer empresa pode oferecer serviços e começar a trabalhar com produtos livres com total liberdade. Poderá instalar programas e treinar pessoal, por exemplo. Sem precisar pagar para uma matriz, a empresa local pode investir mais em si mesma e talvez até começar a desenvolver códigos, junto com a empresa criadora.


Software livre e Open Source

A liberdade do software livre se refere ao código ser aberto, ou seja, um programa é software livre quando pode ser usado, copiado, estudado e redistribuído sem nenhuma restrição. Conceitualmente, tal liberdade se opõe ao software proprietário, mas não ao software comercial, que é vendido almejando lucro.

Entretanto, o termo código aberto (em inglês "open source") foi criado pela OSI (Open Source Initiative), entidade cuja criação foi proposta por Eric Raymond. Trata-se de software que também respeita as quatro liberdades definidas pela Free Software Foundation (FSF).

O título "Open Source" surgiu em uma reunião em fevereiro de 1998 onde se encontravam Todd Anderson, Chris Peterson (Foresight Institute), Jon "Maddog" Hall e Larry Augustin (Linux International), Sam Ockman (Silicon Valley Linux User's Group) e Eric Raymond.

Qualquer licença Livre é também uma licença Open Source, sendo que a diferença entre as duas nomenclaturas reside essencialmente na sua apresentação e na ideologia que as alicerçam.

Assim, enquanto a FSF utiliza o termo "Software Livre" dentro de um discurso baseado em questões éticas, de direitos e liberdade, o termo "Código Aberto" é utilizado pela OSI sob um ponto de vista puramente técnico, pragmático, evitando questões éticas e ressaltando não as liberdades oferecidas pela licença, mas a alta qualidade técnica do software. O pessoal do código aberto, portanto, praticamente não se interessa por mudanças sociais.

Já o software livre é um caminho até para uma nova sociedade, pois é profundamente transformador. Não só promove as liberdades, mas estabelece condições de igualdade para a produção. O código não é mais um patrimônio exclusivo de poucos. Passa a ser algo coletivo, a partir do qual todos podem produzir. O patrimônio de uma empresa livre não é um código sobre o qual mantenha controle exclusivo. É a capacidade intelectual de seus funcionários, o bom atendimento que oferece aos seus clientes, a qualidade de seu trabalho.

Claramente, os defensores do movimento Open Source sustentam que o modelo colaborativo de produção intelectual é uma alternativa de modelo de negócios para a indústria de software. Assim, há pontos comuns nos dois movimentos, o que possibilita trabaljo conjunto em muitos projetos. Algumas grandes empresas como IBM, HP, Intel e Dell também têm investido no software de código aberto, juntando esforços para a criação do Open Source Development Lab (OSDL), instituição destinada à criação de tecnologias de código aberto.

A abreviatura "FLOSS" (Free / Libre and Open Source Software) é uma forma agregadora de citar os dois movimentos, "Software Livre" e "Código Aberto", já que tratam dos mesmos programas.