domingo, 20 de maio de 2012

Monitores OLED e Monitores de Plasma

Monitores OLED e Monitores de Plasma


      Monitores de Plasma

      As telas de plasma trabalham sob um princípio bem diferente. Pequenas quantidades de gás neon e xenon são depositadas em pequenas câmaras seladas, entre duas placas de vidro. Cada câmara contém dois eletrodos (um deles protegido por uma camada isolante) e também uma camada de fósforo (similar ao fósforo usado nos monitores CRT). Quando uma certa tensão é aplicada, o gás é ionizado e se transforma em plasma, passando a emitir luz ultra-violeta, que ativa a camada de fósforo fazendo com que ela passe a emitir luz. Cada pixel é composto por três câmaras individuais, cada uma utilizando uma camada de fósforo de uma das três cores primárias.

      As telas de plasma oferecem uma luminosidade muito boa e um bom nível de contraste. O maior problema é que as células contendo gás são relativamente grandes por isso não é possível produzir monitores com uma densidade muito alta. Este é o principal motivo das telas de plasma serem sempre muito grandes (geralmente de 40 polegadas ou mais) e possuírem uma resolução relativamente baixa, se considerado o tamanho. Outra desvantagem é o consumo elétrico, que supera até mesmo o dos CRTs, sem falar na questão do custo

      Monitores OLED

      Finalmente temos as telas de tecnologia OLED (Organic Light-Emitting Diode), que são baseadas no uso de polímeros contendo substâncias orgânicas que brilham ao receber um impulso elétrico. Cada ponto da tela é composto com uma pequena quantidade do material, que depois de receber os filamentos e outros componentes necessários se comporta como um pequeno LED, emitindo luz.

      A principal diferença entre os OLEDs e os LEDs convencionais é que os OLEDs são compostos líquidos que podem ser "impressos" sobre diversos tipos de superfície, usando técnicas relativamente simples, enquanto os LEDs convencionais são dispositivos eletrônicos que precisam ser construídos e encapsulados individualmente.

      O princípio de funcionamento das telas OLED é exatamente o oposto das de LCD, já que enquanto no OLED os pontos da tela emitem luz ao receberem uma carga elétrica, no LCD os pontos obstruem a passagem da luz emitida pelo sistema de iluminação. A principal vantagem do OLED é que as telas tendem a ser mais compactas e econômicas, já que não precisam de iluminação adicional.

     A desvantagem é que esta ainda é uma tecnologia nova, que ainda tem um bom caminho a percorrer.

      Embora ainda não existam monitores ou telas de TV OLED produzidas em escala comercial (apenas protótipos), telas menores já são usadas em um grande volume de celulares, players de áudio e outros dispositivos compactos. O principal motivo é que a tela nesses dispositivos é usada por curtos períodos de tempo, o que faz com que a questão da durabilidade não seja um quesito tão importante quanto em uma tela de notebook, por exemplo.

      As vantagens são o menor consumo elétrico (o que ajuda na autonomia das baterias) e o melhor ângulo de visão (a tela pode realmente ser vista de qualquer ângulo, sem distorção das cores). A figura abaixo mostra a tela OLED usada em um MP4. Observe que a imagem continua perfeita, apesar do ângulo da foto:



      Conclusão

      A evolução tecnológica na fabricação de monitores tem levado a confecção de dispositivos cada vez mais portáteis e com qualidade cada vez maior, no entanto outros fatores, como o custo, ainda impedem a utilização plena das tecnologias mais avançadas.

     Bibliografia

MORIMOTO, Carlos E. Monitores. http://www.guiadohardware.net/tutoriais/monitores-1/ . Acesso em 09/05/2009.

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