sexta-feira, 18 de maio de 2012

Ações do Facebook estreiam na bolsa e sobem 12% na abertura


Ações do Facebook estreiam na bolsa e sobem 12% na abertura


Ações do Facebook estreiam na bolsa e sobem 12% na abertura

As ações do
Facebook estrearam nesta sexta-feira (18) na Nasdaq, bolsa de valores de empresas de tecnologia em Nova York, operando em alta. Às 12h35 (horário de Brasília), apenas minutos após a abertura dos negócios, os papeis, negociados com o símbolo FB, subiam 12%, a US$ 43 --o valor previsto inicialmente era de US$ 38.

Houve um atraso de pouco mais de 30 minutos para o início das vendas dos papéis. Logo após a abertura, a companhia já era avaliada em US$ 117,82 bilhões. Por volta das 12h40, os papeis estavam sendo vendidos a US$ 40, uma alta de 5,26% em relação ao valor inicial da ação.

Enquanto o Facebook subia, outras empresas de internet tiveram quedas neste início de tarde. Por volta das 12h40, o LinkedIn caia 2,6%; o Groupon, 6%; o Pandora, 5% e o Yelp, 3,2%, segundo informações do "Wall Street Journal".

Abertura

Na abertura dos negócios, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, postou em sua página na rede social: "Mark Zuckerberg listou uma empresa na NASDAQ. — com Chris Cox e outras 4 pessoas".


Na oferta inicial de ações – que não ocorre em pregão – as ações foram vendidas a US$ 38. Com este valor por ação, a companhia foi avaliada em US$ 104 bilhões e pode levantar pouco mais de US$ 16 bilhões no processo de oferta pública inicial (IPO, em inglês) - o maior já arrecadado por uma empresa de internet nos Estados Unidos.

O Facebook apresentou seus documentos para realizar o IPO ao órgão regulador dos mercados norte-americano no início de fevereiro. A faixa de preço inicial de ações estimada pela companhia foi de US$ 28 a US$ 35, mas o valor acabou aumentando para uma faixa de US$ 34 a US$ 38 e estabelecido no número mais alto. Nesta semana, a empresa também anunciou que oferecerá 25% a mais de ações do que havia previsto.

Durante o período, Mark Zuckerberg, o fundador e CEO da empresa, também teve que responder a críticas envolvendo a aquisição do Instagram, por US$ 1 bilhão, e da startup Glancee. O executivo foi criticado por, segundo o "Wall Street Journal", ter negociado a aquisição do Instagram por conta própria e avisado o conselho da companhia da movimentação apenas no dia 8 de abril --a compra foi divulgada na imprensa no dia 9 de abril.

Entre as instituições envolvidas na oferta do Facebook estão Morgan Stanley, JP Morgan, Goldman Sachs, Bank of America, Barclays e Allen & Co. O banco de investimentos brasileiro Itaú BBA também está entre os coordenadores da oferta pública inicial do Facebook.

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